Após muitas recusas e discussões, a Apple finalmente autorizou o lançamento da Epic Games Store, o mercado de aplicações de terceiros da criadora do Fortnite, na União Europeia. Este avanço significativo surge como consequência do recente regulamento da UE, o Digital Markets Act (DMA), que explicitamente autoriza essas iniciativas.
O conflito e a resolução
A Epic Games denunciou a Apple por retardar propositalmente a notarização de seu mercado de aplicações na Europa. A Apple inicialmente recusou a submissão da Epic Games Store devido a preocupações de que a loja de jogos parecia muito semelhante à App Store da Apple. O local do botão “Instalar” e a etiqueta “Compras dentro do app”, que a Apple considerou muito semelhantes às suas, foram os problemas.
A virada de jogo da Epic Games
A Epic Games não desistiu e procurou a Comissão Europeia para expressar as suas preocupações, afirmando que as rejeições eram arbitrárias, obstrutivas e violavam o DMA. Repentinamente, a Apple concedeu a aprovação da aplicação do mercado de terceiros da Epic Games com a condição de que a Epic implementasse as correções necessárias numa atualização posterior.
O futuro é agora
O futuro do mercado de aplicações está prestes a tornar-se muito mais diversificado e competitivo com o iminente lançamento da Epic Games Store na UE. A empresa já divulgou anteriormente que a sua loja terá conteúdo próprio (incluindo Fortnite) e conteúdo de parceiros externos. Este é um momento crucial para a indústria de aplicações e pode definir a maneira como as relações entre os programadores de aplicações e os gigantes da tecnologia se desenvolverão nos próximos anos.
A aprovação da Epic Games Store é um passo importante numa direção a um mercado de aplicações mais aberto e justo. A UE está a liderar uma nova era de inovação e escolha para programadores e consumidores com o lançamento do DMA. Com a sua determinação para desafiar o status quo, a Epic Games emergiu como um impulsionador dessa transformação.